16/01/2013

Nervosismo de uma doce adolecente


Estava ela sentada na cama, naquela noite fria escutando uma música que tinha tudo a ver com o momento, tirando seus anéis que apertavam os dedos, deitou-se. Cansada de tudo e de todos. Estava sendo criticada a cada minuto que passava, e isso não estava mais sendo suportável. Sem querer brigar com ninguém arranja uma forma de desabafar, o que nada adianta afinal sua raiva está aumentando cada vez mais. Pensa em desistir de tudo afinal sua presença não serve mais para ninguém. Está simplesmente sozinha, e querendo estar sozinha. Não quer ninguém por perto para deixá-la feliz, mas não sabe que precisa disso.
Sendo sufocada pelo mundo levanta e vai até a cozinha procurar algo para beber, volta triste por perceber que nada esta agradando. 
A música já enjoou e o celular está pedindo para ser quebrado, o frio está aumentando e o coração está bastante apertado. A roupa toda folgada que usa para dormir está incomodando, e ela começa a rasgá-la. Nervosismo, raiva, ansiedade, não se sabe o que ela estava sentindo na hora, mas nada iria fazer com que ela parasse.
Depois de alguns minutos chorando, a jovem se acalma e resolve dormir.
Penso eu se ela queria meu ombro amigo naquele instante. As horas e horas de estresse sempre chegam quando você está infinitamente cansada e mil e umas pessoas estão te enchendo de coisas. Todos nós já passamos ou iremos passar por esse “amável” momento. Mas que tal um copo com água pra se acalmar?

Juliana Orihuela



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