Estava
ela sentada na cama, naquela noite fria escutando uma música que tinha tudo a
ver com o momento, tirando seus anéis que apertavam os dedos, deitou-se.
Cansada de tudo e de todos. Estava sendo criticada a cada minuto que passava, e
isso não estava mais sendo suportável. Sem querer brigar com ninguém arranja
uma forma de desabafar, o que nada adianta afinal sua raiva está aumentando
cada vez mais. Pensa em desistir de tudo afinal sua presença não serve mais
para ninguém. Está simplesmente sozinha, e querendo estar sozinha. Não quer
ninguém por perto para deixá-la feliz, mas não sabe que precisa disso.
Sendo sufocada pelo mundo levanta e vai até a cozinha procurar algo para beber, volta triste por perceber que nada esta agradando.
Sendo sufocada pelo mundo levanta e vai até a cozinha procurar algo para beber, volta triste por perceber que nada esta agradando.
A música já enjoou e o celular está pedindo para ser quebrado, o frio está
aumentando e o coração está bastante apertado. A roupa toda folgada que usa
para dormir está incomodando, e ela começa a rasgá-la. Nervosismo, raiva, ansiedade,
não se sabe o que ela estava sentindo na hora, mas nada iria fazer com que ela
parasse.
Depois de alguns minutos chorando, a jovem se acalma e resolve dormir.
Penso eu se ela queria meu ombro amigo naquele instante. As horas e horas de estresse sempre chegam quando você está infinitamente cansada e mil e umas pessoas estão te enchendo de coisas. Todos nós já passamos ou iremos passar por esse “amável” momento. Mas que tal um copo com água pra se acalmar?
Depois de alguns minutos chorando, a jovem se acalma e resolve dormir.
Penso eu se ela queria meu ombro amigo naquele instante. As horas e horas de estresse sempre chegam quando você está infinitamente cansada e mil e umas pessoas estão te enchendo de coisas. Todos nós já passamos ou iremos passar por esse “amável” momento. Mas que tal um copo com água pra se acalmar?
Juliana Orihuela
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